quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Pedro Carvalho contra fecho do Museu do Carro Eléctrico no Porto

O candidato da CDU à Câmara do Porto, Pedro Carvalho, denunciou esta quinta-feira, o encerramento do Museu do Carro Eléctrico e as paragens da linha 18 do eléctrico pela ausência de guarda-freios.

Durante uma conferência de imprensa, Pedro Carvalho fez estas denúncias, onde apresentou um conjuntos de propostas para "reafirmar o eléctrico como um dos transportes prioritários do Porto".

Segundo a agência Lusa, o candidato da CDU esteve acompanhado por Ricardo Cunha, da Comissão de Trabalhadores da Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP).

De acordo com Pedro carvalho, o principal objectivo destas ações passará no futuro, possivelmente, pela privatização destas linhas, "retirando todos os ónus e sendo apenas para aproveitamento turístico", o que na sua opinião "seria um crime" destinar-se apenas para o turismo.

"Neste momento, a linha 18 do eléctrico, encontra-se parada pela não existência de guarda-freios e, o Museu do Carro Eléctrico está fechado desde Dezembro", acrescenta.

Segundo um trabalhador, "os guarda-freios efectivos na STCP não chegam para o serviço regular. A linha 18 está praticamente a ser aniquilada, a morrer porque não há fiabilidade do serviço. Quando não há guarda-freios, suprime-se a linha 18".

A Comissão de Trabalhadores já tentou "pedir a intervenção governamental" por considerar "um crime cultural e público deixar morrer o património da cidade e da STCP".

No próximo sábado, à tarde, está marcada uma manifestação à porta do Museu do Carro Eléctrico.

Entre as vantagens de reafirmar o eléctrico "como um dos transportes prioritários do Porto", o candidato sublinhou o facto de ser compatível com a circulação rodoviária, de ser um meio de transporte não poluente e que pode reduzir custos energéticos e de combustíveis.

"E tem uma vantagem hoje imprescindível, não é necessário fazer grandes investimentos, ou seja, já existem os eléctricos. Nós temos cerca de 30 eléctricos que podiam estar a ser utilizados com ligeiras adaptações e, a extensão da linha não tem assim um grande investimento se algumas das requalificações que estão a ser feitas tivessem a pensar nisso", explicou.

Noticia retirada de www.jn.pt

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